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Mostrando postagens de 2021

Público o quê?!

Se depois dessa pandemia o brasileiro não entendeu a importância de um Serviço Público forte e valorizado (não-esfacelado), nunca mais vai entender. Os entreguistas, ancaps e/ou neolibs piram! Onde vivo ainda reina uma visão (distorcida) de que o que é Público: 1) Ou não é de ninguém; 2) Ou é "do Governo" (no sentido de o dono daquilo é a autoridade pública que fez - um prefeito, um Governador). O problema é que em quaisquer dessas visões que as pessoas têm do que vem a ser Público, não há responsabilidade direta e nem senso de pertença gerado nelas.  Conclusão: abandono, falta de cuidado, depreciação. "Grama menos verde" que a do vizinho, o particular, "de marca". Com marketing...

Ignorância sem fronteiras

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Avesso a máscaras, Bolsonaro tosse enquanto discursa para apoiadores num dos domingos de 2020. Nesse dia, foi indiferente a faixas que pediam o fechamento do STF e a volta da Ditadura Militar. Tem tomado corpo no mundo um movimento para parar Bolsonaro. Como ele claramente desincentiva medidas de controle do vírus – com isso aumentando as chances de mutação viral, já que a cada novo contágio surge essa oportunidade e os vírus são bons nisso – Bolsonaro já não é mais um problema só para o Brasil. O Brasil já começa a virar um "ninho" de novas cepas com potencial de alcance global, vide a última variante detectada, proveniente de Manaus. A relação de Bolsonaro com o mundo é mais ou menos como a de um vizinho sem postura num Condomínio, por exemplo. Acontece que ele não só não é mais bem-vindo no seu próprio andar. Após sucessivas "superações", já não é mais bem-vindo no prédio inteiro, e nos outros prédios ao redor, e nas áreas comuns, e na portaria, e no estacion

Pequeno Importante Registro Histórico do Meio Ambiente no Pará

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Custava 30 Cruzados (Cz$ 30,00) naquele distante 1988, mas ter tido acesso, hoje, à versão original deste Diário Oficial do Estado, em que consta Lei que criou a então Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - SECTAM , a 26 de maio de 1988, não tem preço. Registro histórico guardado pela Imprensa Oficial do Estado ( IOEPA ), esta edição do Diário Oficial (no linguajar do serviço público, o "D.O.E.") tem vários registros ainda datilografados, que vinham dos órgãos estaduais diariamente para publicação ( encerrava-se às 18h30 a chance de publicar algo na edição do dia seguinte ), e cujas publicações eram pagas à Imprensa Oficial ( sim, nunca foi de graça! ) em cheque nominal! Cheque nominal! Naquele maio de 1988, enquanto Ulysses Guimarães "botava quente" na Assembleia Nacional Constituinte, em Brasília, para finalizar os trabalhos de elaboração da Constituição Cidadã, aqui no Pará, o então Governador à época, Hélio Gueiros, e seu Secretariado, ins

“E Se?”

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Cada vez mais tenho me convencido de que o questionamento mais prejudicial que se pode fazer a si próprio nessa vida é o famigerado “ E se? ”.   O “ E se? ” sempre te transporta pros 2 tempos em que não deves estar. Especialmente o passado, porque te faz pensar em como algo teria sido diante de uma mudança de rota lá atrás. Além disso, em consequência – e com um certo requinte de crueldade – te faz olhar pra um futuro ilusório, uma projeção que não existe e provavelmente não terá chance de existir.   Não sei se é coisa de quem chega na metade da vida, mais ou menos na casa dos 30 pros 40, e começa a pensar na jornada que já fez, mas o que posso garantir é que, nessa altura, os “ E se? ” já são muito numerosos.   – “ E se? ” meus pais não tivessem se separado quando eu e meus irmãos éramos crianças/adolescentes? Seríamos nós, hoje, uma família daquelas em que os filhos crescem próximos, constituem família e fazem programas de “grande família” aos finais de semana, levando os

14 anos de estrada

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  Hoje completo 14 anos de Serviço Público. 5.113 dias investido em cargo público. Foi "dia desses" que aquele moleque de 19 anos havia sido aprovado no seu 2° Concurso Público e teve o Termo de Posse assinado meses depois, com recém-completos 20. Mas passou rápido. De lá pra cá, aprendi (e aprendo) tanto, que por vezes só sei que sei quando me deparo com o problema, muitas vezes inédito, na hora “H”. O poder de improviso liga o botão ON e a gente vai. Mete a cara. Resolve. Por vezes, até se arrisca. Mas no final, a gente resolve.   Aprendi sobre realidades.   Conheci pessoas. Ampliei meu círculo relacional.   Entendi melhor o ser humano e os interesses (os bons e os “nem tanto”, os coletivos e pessoais…) que existem por trás de cada movimento humano.   Aprendi a falar. E também a calar, embora aqui eu ainda falhe miseravelmente.   Fui convidado a vislumbrar visões de mundo distintas da minha. Caí de cabeça, fui fundo. Conheci da miséria latente do i