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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Ambição: onde está o erro?

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Sempre acreditei que as palavras não deveriam ficar marcadas por uma “fama ruim” a partir da recorrência de seus usos em determinadas situações. Não a ponto de gerar em desfavor de si uma espécie de estigma, como um carimbo de condenação que vai eliminando os outros sentidos (bons) que ela possa ter, e faz com que nós, ao ouvi-las, imediatamente sejamos levados a uma circunstância ou hipótese ruim, a partir daquele sentido que sobressai. Confesso não saber se esse é um mal que assola especificamente a Língua Portuguesa, ou se nas outras também ocorre esse fenômeno. Essa estigmatização ocorre em vários casos e há uma série de palavras que, embora tenham acepções positivas (e são até necessárias, em muitos casos!) estão completamente “condenadas” pela língua. Quer um exemplo?   “Frio”, “calculista” (imagine como não se sente o Engenheiro, não?!). Ué, qual o problema de ser racional e calcular os riscos de uma situação? “Meticuloso” é outra palavra que sofre também, coitada. O

🎼 Música | Rush - Open Secrets

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"Open Secrets" é uma das faixas do álbum "Hold Your Fire", dos canadenses do Rush , lançado em 1987 (quando eu tinha 10 meses de vida). O realismo da letra a seguir me surpreende de um jeito que é impossível não querer compartilhá-la por aqui.  Rush – Open Secrets  ("Segredos Abertos") It went right by me (Passou direto por mim) At the time it went over my head (No momento em que foi demais pra minha cabeça) I was looking out the window (Eu estava olhando pela janela) I should have looked at your face instead (Mas ao invés disso eu devia ter olhado pro seu rosto) It went right by me (Passou direto por mim) Just another wall (Mais outro muro) There should have been a moment (Deveria haver um momento) When we let our barriers fall … (Em que nossas barreiras pudessem cair…) I never meant what you're thinking (Eu nunca me referi ao que você estava pensando) That is not what I mean

13 anos de Serviço Público: do que vi e aprendi, da gratidão e do propósito reafirmado.

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Hoje completo 13 anos de Serviço Público . 4748 dias. Foi "dia desses" que aquele moleque de 18 anos passou no seu 2° Concurso Público e teve o tão esperado  Termo de Posse assinado meses depois, já com 19. Mas passou rápido. Aqui foi onde aprendi (e aprendo) muito. Aprendi sobre realidades. Aprendi a conjugar menos em 1ª pessoa, e mais em 3ª. Conheci pessoas. Ampliei meu círculo relacional. Entendi melhor o ser humano e "treinei a vista" pra perceber os interesses (os bons e os maus) que existem por trás de cada movimento humano. Fui convidado a vislumbrar visões de mundo distintas da minha. Caí de cabeça, fui fundo. Conheci da miséria latente do interior de Afuá, no Marajó (uma das regiões mais pobres do Brasil), até o senso de coletividade/civilidade que fazem da Espanha um lugar incrível. Pude testemunhar as dificuldades das pessoas em pontos distantes de uma já distante São Félix do Xingu, até os dramas do outro lado do mundo, nas ilhotas da Indonésia, lá